quarta-feira, 1 de junho de 2011

Poluição Sonora nos grandes centros urbanos - G8

A poluição sonora é provocada por muitos sons no ambiente em altura demasiada. Dependendo da sua intensidade, pode causar danos irreversíveis aos seres humanos.
Nos centros urbanos, existe uma grande variedade de fortes ondas sonoras, como: sirenes, alarmes, motores de carros, entre outras.
Todos os sons, podem tornar-se insuportáveis quando emitidos em grande volume. A perda de audição é a conseqüência mais freqüentemente associada a qualquer som, seja ele um ruído ou até mesmo uma música, desde que tenha elevados níveis sonoros de pressão, ou seja, que ultrapasse os limites cientificamente estabelecidos para o ouvido humano.
Se um ser humano se expõe, ou seja, tem contato de forma desprotegida com um grande volume de ondas sonoras, poderá sofrer lesões auditivas.
Alguns exemplos de sons considerados como ruídos pelos especialistas podem ser observados no nosso cotidiano. Seu nível sonoro é medido decibéis (dB). A partir do nível de pressão sonora de 85 dB são potencialmente danosos aos ouvidos, se o contacto com esses sons, sejam eles ruidosos ou não, durar mais de 480 minutos (8 horas):
  • o ruído de uma sala de estar chega a 40dB;

  • um grupo de amigos conversando em tom normal chega a 55dB;

  • o ruído de um escritório chega a quase 64dB;

  • um caminhão pesado em circulação chega a 74dB;

  • em creches foram encontrados níveis de ruído superiores a 75dB;

  • o tráfego de uma avenida de grande movimento pode chegar aos 85dB;

  • trios eléctricos num carnaval fora de época tem em média de 110 dB;

  • o tráfego de uma avenida com grande movimento em obras com britadeiras até 120dB;

  • bombas recreativas podem proporcionar até 140dB;

  • discoteca a intensidade sonora chega até 130dB;

  • um estádio cheio de vuvuzelas pode chegar até 140dB.

As principais medidas para se prevenir dos efeitos da poluição sonora podem ser:

  • Redução do ruído e demais sons poluentes na fonte emissora

  • Redução do período de exposição (principalmente para pessoas expostas continuamente a processos que geram muito ruído), quando não for possível a neutralização do risco pelo uso de proteção adequada.

  • Educação da população

  • Uso de proteção nos ouvidos adequada ao risco auditivo.

  • Em festas colocar o som com volume adequado ao "Ambiente", evitando-se o volume alto. Não sendo possível, não permanecer por tempo prolongado em ambientes onde se tenha que gritar para ser ouvido pelo interlocutor à distância de um metro.

(Por Vitor Ricardo)

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